Comecei a ler " A Queda de Atlântida" da Marion Zimmer Bradley. São apenas 201 páginas, então será uma leitura rápida, o livro faz parte do ciclo de "As Brumas de Avalon" e se remete a um tempo anterior a Avalon, na antiga Atlântida. Vou reler as Brumas e estou lendo na sequência cronologica os livros da série, pois a Marion fez vários livros que falam sobre as reencarnações anteriores de algumas personagens e como se deu todo o contexto de Avalon, depois desse passo para "Os Ancestrais de Avalon".
O livro fala sobre Domaris e Deoris são duas irmãs que perderam a mãe aquando o nascimento de Deoris. Domaris é Sacerdotisa iniciada da luz e encontra o amor ao lado de Micon, um Sacerdote Atlante da luz, que devido à tortura a que foi submetido vive apenas para ter um filho ao qual transmitir o Poder que lhe foi conferido por Herança. Deoris, por sua vez, é uma criança escriba, demasiado petulante para qualquer um excepto a irmã Domaris a quem tem como uma mãe. Mas será que, tal como a irmã, Deoris está destinada a abraçar o lado da Luz?
Algo curioso demonstrado no livro é, na verdade, a dualidade entre as duas irmãs. Se, por um lado, se poderia esperar que Domaris fosse um poço de virtudes devido à sua condição, tal facto não se confirma. Domaris consegue por mais do que uma vez ser incrivelmente egoísta e arrogante, apesar de na maioria do tempo ter uma passagem equilibrada pela narrativa. Por outro lado, Deoris - que no início do livro é inevitavelmente rotulada como a personagem mais mimada do século - vai revelando uma presença de espírito natural e inesperada. Talvez o efeito seja criado pela narrativa, a qual vai formando, sem que o leitor se aperceba, uma envolvência entre a personagem e o leitor a tal ponto que acaba por - tal como Deoris - não ter a noção de alguns actos e da consequência dos mesmos. A noção, essa, recuperamo-la com a própria Deoris, numa parte final do livro de leitura de certo modo mais simples e simultaneamente mais agradável.
Algo curioso demonstrado no livro é, na verdade, a dualidade entre as duas irmãs. Se, por um lado, se poderia esperar que Domaris fosse um poço de virtudes devido à sua condição, tal facto não se confirma. Domaris consegue por mais do que uma vez ser incrivelmente egoísta e arrogante, apesar de na maioria do tempo ter uma passagem equilibrada pela narrativa. Por outro lado, Deoris - que no início do livro é inevitavelmente rotulada como a personagem mais mimada do século - vai revelando uma presença de espírito natural e inesperada. Talvez o efeito seja criado pela narrativa, a qual vai formando, sem que o leitor se aperceba, uma envolvência entre a personagem e o leitor a tal ponto que acaba por - tal como Deoris - não ter a noção de alguns actos e da consequência dos mesmos. A noção, essa, recuperamo-la com a própria Deoris, numa parte final do livro de leitura de certo modo mais simples e simultaneamente mais agradável.
E com o frio que está aqui em São Paulo, está bem convidativo para uma boa leitura.
Bjs
Comentários