Pular para o conteúdo principal

Silêncio




Meu silêncio, como uma esfera em expansão, propaga-se por toda parte.
Meu silêncio propaga-se como uma canção de rádio, acima e abaixo, à esquerda e à direita, dentro e fora.
Meu silêncio se espalha como um incêndio de bem-aventurança; os sombrios arbustos da tristeza e os altos carvalhos do orgulho estão todos se consumindo nas chamas.
Meu silêncio, como o éter, tudo permeia, levando as canções da terra, dos átomos e das estrelas aos salões da Sua infinita mansão.
Paramahansa Yogananda, "Meditações Metafísicas"

---

Vivemos em tempos de muita informação, muitas opiniões, tudo em excesso, tudo em demasia, temos que reaprender a voltar para dentro, apenas no silêncio conseguiremos ouvir a nossa própria voz! Bjs


Comentários

FOXX disse…
hehehe
silêncios
barulhos
silêncios
barulhos
Edilson Cravo disse…
Lindo texto. Gostei. Linda semana querido e apareça no Lua...rs sds de ve-lo por lá. Abraços.
Pedro disse…
E me parece que cada vez menos valorizamos o silêncio.
Anônimo disse…
É mesmo, é tanta informação inútil... Tenho que aprender a ser mais sucinto! Até chegar ao silêncio! ^^ Bjuu!
Fred disse…
A arte do silêncio... tem quem não entenda! Mto bom! Hugz!
Helena disse…
adorei. Sempre mandando muito bem.
Mudei o endereço do blog, agora somos vizinhos, e espero sua visita por lá
bjos
Will disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Will disse…
A vida precisa de momentos assim.
Eu preciso também...

Digo a Você, vida, dê-me um pouco de sossego para que eu possa recuperar a Vida que antes encontrei em mim.

Silêncio, fundamento no qual é construído as melhores pessoas.

Uma delas, já encontrei: uma amigo-irmão chamado Rodrigo...

Abração Querido...
Te Adoro Muito.

Will
PULCRO disse…
Feliz Natal!
Beijos,
Pulcro.
http://www.pulchro.blogspot.com/
DO disse…
FELIZ NATAL,Rodrigo
Ale Danyluk disse…
O silêncio é sim necessário para ouvirmos a nós mesmos antes de tudo.
Amei como de costume!!!!
Beijos e beijos e estava vivendo o meu silêncio mas voltar aqui é sempre muito aquém de prazeroso.
Beijo Rô e muito ho ho ho pra você e um happy new year pra lá de porreta !

Postagens mais visitadas deste blog

Apego

Um dia, o Buda estava sentado na floresta com alguns monges. Eles tinham acabado de almoçar e já iam começar um compartilhamento sobre o Dharma quando um fazendeiro se aproximou deles. O fazendeiro disse: “Veneráveis monges, vocês viram minhas vacas por aqui? E tenho dezenas de vacas e elas fugiram. Além disso, eu tenho cinco acres de plantação de gergelim e este ano os insetos comeram tudo. Eu acho que vou me matar. Eu não posso continuar a viver assim”. O Buda sentiu forte compaixão pelo fazendeiro. Ele disse: “Meu amigo, me desculpe, não vimos suas vacas vindo nessa direção”. Quando o fazendeiro se foi, o Buda se voltou para seus monges e disse: “Meus amigos, sabem por que vocês são felizes? Porque vocês não têm vacas para perder” Buda era contra bens materiais? Não! Ele queria  apenas que não fôssemos apegados a elas! Devemos viver no mundo mas sem precisar dele , conviver, amar as pessoas, sem dependência, viver o agora sem expectativas pelo futuro, deixar o passado e viver a

Estresse - Osho

   Todas as metas pessoais são neuróticas. O homem sintonizado com a essência das coisas consegue entender, sentir que: "Eu não sou separado do todo, e não há necessidade de estar elegendo e procurando concretizar algum destino por mim conta. Os fatos estão acontecendo, o mundo continua girando - chame isso de Deus...   Ele está fazendo coisas. Elas acontecem por vontade própria. Não há necessidade de que eu trave alguma luta, faça qualquer esforço; não há necessidade de que eu lute por coisa alguma. Posso relaxar e simplesmente ser"   O homem essencial não é um fazedor. O homem acidental é um fazedor. Por isso, o homem acidental vive naturalmente com ansiedade, tensão, estresse, angústia, sentado o tempo todo sobre um vulcão. Esse vulcão pode entrar em erupção a qualquer momento, porque o homem vive num mundo de incertezas e acredita que pode tomar as coisas como certas. Isso gera tensão em seu ser: lá no fundo ele sabe que nada é certo. O Tarô Zen, de Osho: Car

108 contos e Parábolas Orientais - Por Monja Coen

Sou do tipo que ama andar na livraria esperando que algum livro me escolha, sempre acabo na parte de livros espiritualistas, zens, etc. Essa semana fui escolhido por 108  Contos e Parábolas Orientais, são contos Zens, chamados também de koans o Osho e o SatyaPrem sempre contam algumas dessas histórias, eu até anotava algumas em um caderno, por que são de uma reflexão tão profunda, que precisam sempre ser revisitadas. Agora a maioria delas em um único livro facilita bastante... A monja Coen explica que a partir dos principais nomes da tradição budista que ela faz parte (Soto Zen Budismo) reuniou os principais contos e acrescentou uma reflexão para cada uma delas. É um livro ótimo, mas sou suspeito nessa avaliação. Bjs.